Segundo a Austin Rating, entre os 53 países avaliados, o Brasil registrou a segunda melhor taxa de crescimento, ficando à frente de EUA e China
A economia brasileira registrou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com trimestre anterior segundo a agência de classificação de risco Austin Rating. O avanço no PIB foi o segundo melhor desempenho em relação aos 53 países avaliados pela classificadora. Também registraram a mesma taxa de crescimento a Arábia Saudita e a Noruega. De acordo com o levantamento, o Peru foi o país que mais cresceu, registrando um avanço de 2,4%.
Segundo o ranking da Austin Rating, a Irlanda, a Holanda e a Indonésia vêm logo abaixo do Brasil em desempenho econômico, com 1,2%,1,0%, 0,9%, respectivamente. Na sexta posição, segundo O DIA, vêm Croácia, Sérvia, Japão, Espanha e Tailândia; todos registrando 0,8% de expansão.
Surpreendentemente, EUA e China, as duas maiores economias do mundo, acusaram um crescimento de 0,7%, ocupando a sétima posição no ranking da Austin. Os gigantes empataram, inclusive, com Chipre, Lituânia e Malásia.
Mas outras economias robustas também apresentaram desempenhos sofríveis: Reino Unido (0,6%), no oitavo lugar; Canadá (0,5%), na nona posição; França (0,3%), na 11ª; e Itália (0,2%), no 12º lugar.
No campo do retrocesso estão: Alemanha (-0,1%), ocupando 15º lugar; Coreia do Sul (-0,2%), em 16º; Suécia (-0,3%), na 17º posição; e Chile (-0,6%), no 18º lugar.
Pelos parâmetros da Austin, em 2024 e 2025, o Brasil deve ocupar a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo. No passado, a alta de 2,9% no PIB nacional já havia feito o Brasil subir duas posições, saindo da 11ª colocação em 2022 para a 9ª em 2023.
Para fazer a sua análise, a Austin Rating usa projeções de crescimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o volume projetado para o PIB de diferentes países em dólares. Em relação ao Brasil, os técnicos do FMI, previram que o PIB brasileiro cresceria 2,1%, no biênio 2024 e 2025.
Patricia Lima