Serão mobilizados 750 PMs, sendo 570 deles, sob Regime Adicional de Serviço (RAS), com o custo de R$ 197 mil por dia
Para dar suporte ao Rock in Rio, a Polícia Militar terá um gasto extra de R$ 1,3 milhão. A informação foi dada pelo secretário de Estado da corporação, o coronel Marcelo de Menezes, durante a sua participação na CPI da Transparência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira (12).
Segundo o militar, o gasto será resultado da mobilização da tropa. Para monitorar os sete dias do evento serão mobilizados 750 PMs, sendo 570 deles, sob Regime Adicional de Serviço (RAS), com o custo de R$ 197 mil por dia.
Diante da exposição dos gastos da PM com o patrulhamento do festival, o deputado e relator da CPI, Rodrigo Amorim (União), perguntou ao coronel como seria a atuação da corporação, segundo os organizadores do Rock in Rio.
“A gente vem aperfeiçoando nossa expertise para esses grandes eventos. Há uma preocupação no que tange à área externa do evento. Não haverá um policial ou agente público no interior do evento. A triagem na entrada será feita pela empresa de segurança, com policiais na área externa para conduzir flagrantes delitos”, explicou o militar.
O deputado Luiz Paulo (PSD), por sua vez, perguntou ao militar se haveria um plano de comunicação integrada entre os seguranças do evento e os policiais militares. O comandante afirmou que sim, adiantando que a Polícia Civil disponibilizou um álbum fotográfico com as imagens dos ladrões mais severos de celulares e carteiras. O secretário da PM disse ainda que, em grandes eventos, é comum que bandidos de outros estados e de outros países, como Bolívia e Paraguai, venham para o Rio para praticar crimes.
“Vamos ficar atentos a esta prática criminosa e atuar com a Subsecretaria de Inteligência para balizar e nortear a tomada de decisões”, respondeu, segundo o site Tempo Real.
