Pnad mostra ainda a existência de considerável disparidade de renda entre os gêneros, com os homens ganhando em média R$ 3.459, e as mulheres, R$ 2.697
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do 3º trimestre de 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada, na última sexta-feira (22), identificou disparidade consideráveis entre os homens e mulheres quanto à taxa de empregabilidade e renda no mercado de trabalho nacional. Segundo Pnad, o índice de desemprego entre mulheres atingiu a marca de 7,7%, contra 5,3% dos homens.
De acordo com sondagem, a taxa de desocupação feminina é 45,3% superior à masculina. Apesar de o Brasil ter registrado uma redução na taxa diante de períodos anteriores, a diferença, segundo o IBGE, ainda é significativa.
No que diz respeito à renda mensal, também foi registrada uma disparidade entre os gêneros, com os homens ganhando em média R$ 3.459, e as mulheres, R$ 2.697.
O mercado de trabalho brasileiro também registrou disparidade racial, com trabalhadores pretos e pardos acusando taxas de desemprego de 7,6% e 7,3%, respectivamente; enquanto os brancos registram uma taxa de 5%.
No indicador educacional, a Pnud verificou que trabalhadores sem ensino médio completam registram taxa de desemprego de 10,8%, ao passo que trabalhadores com nível universitário completo são os preferidos pelo mercado, registrando taxa de desemprego menor: 3,2%.
