Mariquita-riscadinha é uma ave com ocorrência na América do Norte. A sua presença é fundamental para o controle de populações de insetos
A mariquita-riscadinha (Mniotilta varia), ave rara, foi avistada e registrada pela primeira vez no Parque Estadual da Lagoa do Açu, pelo guarda-parque Denison Cordeiro no dia 13 de outubro, durante um monitoramento na trilha da Pitanga, na localidade Cancela Preta. O parque é uma unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), localizada em Campos e São João da Barra.
O pássaro tem ocorrência na América do Norte e passou pela unidade de conservação, que é uma rota migratória de aves. Este é segundo registro da mariquita-riscadinha no Brasil, que se camufla com facilidade em troncos de árvores, ajudada pela plumagem branca e preta. A ave desempenha um importante papel no controle de populações de insetos em seu habitat.
O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, ressaltou que a presença de uma ave rara no parque é uma clara sinalização de que todos os trabalhos de conservação ambiental estão sendo bem-sucedidos.
“A presença de uma ave tão rara no Parque Estadual da Lagoa do Açu é mais uma demonstração de que essa unidade de conservação é uma área relevante para as aves migratórias e preservar a sua biodiversidade é a nossa prioridade “, disse Bernardo Rossi.
O gestor do Parque Estadual da Lagoa do Açu, Samir Mansur, por sua vez, ressaltou que a observação da migração das aves para regiões tropicais é crucial para a sua proteção e para a avaliação das condições ambientais locais.
“A observação é significativa para a biogeografia de aves oriundas da América do Norte no Brasil com o objetivo de aprofundar os nossos estudos sobre a migração dessas aves para regiões tropicais”, pontuou Mansur, conforme reproduziu a Tupi.
Rio / Turismo
Ave Mariquita-riscadinha / Foto: Denison Cordeiro / Divulgação e Tupi