*Por Fabíola Furtado
O TDAH não é uma doença ou um transtorno muito comprometedor se você tiver conhecimento para educar os sintomas ao invés de só ficar tomando remédios.
De acordo com o site do Ministério da Saúde, aproximadamente 8% da população brasileira é portadora do TDAH – transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. E a estatística tende a subir cada vez mais se não usarmos de mais recursos acessíveis e naturais para lidarmos com esse desafio, aprendendo maneiras de treinar principalmente as crianças para que elas possam reconhecer os gatilhos e acionarem os recursos de educação do TDAH.
Como toda patologia ou transtorno, o primeiro passo é ter o diagnóstico correto, antes de recorrer a remédios que podem ser desnecessários e que poderão trazer efeitos colaterais.
Sem vitimização
O segundo passo é não vitimizar a pessoa portadora de TDAH. Principalmente se ela for criança, enfatizar e justificar o transtorno como um título só vai reforçar o problema, além de o tornar incapacitado ao invés de um agente vencedor de seus próprios desafios. Existem pessoas brilhantes como artistas e até médicos renomados que aprenderam a educar seu transtorno, vencendo qualquer obstáculo ou rótulo de incapacidade. Assim, obtiveram resultados acima do esperado em suas atividades pessoais e profissionais.
O TDAH é mais comum em meninos (12,9%) do que em meninas (5,6%), e a Academia Americana de Pediatria recomenda que tratamentos de intervenção comportamental sejam realizados antes mesmo de iniciar tratamento medicamentoso, especialmente em crianças abaixo de seis anos.
Naturopatia
A Naturopatia possui excelentes recursos de tratamentos comportamentais que podem auxiliar nesse processo. Estes vão desde florais tradicionais e quânticos, homeopatia, desintoxicação e alimentação saudável e funcional adequada para reduzir o nível de inflamação do terreno biológico e facilitar a regulação de neurotransmissores, que diminuem ou aumentam o estado excitatório.
Os recursos naturais são muito mais eficientes que as drogas, quando introduzidos em primeira instância. Assim mostrou uma pesquisa realizada em 146 crianças entre 5 e 12 anos de idade na Universidade Internacional da Flórida.
Mais que apenas observar os sintomas, o sofrimento, o nível de dopamina e introduzir drogas, é necessário e muito mais eficiente ampliar o tratamento. Principalmente trazendo mais atenção à alimentação nutritiva, eliminando os alimentos inflamatórios e excitatórios como açúcar, corantes, conservantes, processados, enlatados, temperos e alimentos prontos. Eles devem ser substituídos por alimentos e suplementos que possuam múltiplas ações psicoativas nos receptores de NDMA e GABA (neurotransmissores excitatórios do cérebro que recebem sinais para agirem em hiperatividade). Estes facilitam a adaptação ao estresse de dopamina, serotonina, noradrenalina e atuam na desinflamação de todo o corpo. O açafrão é um deles!
Mais natureza
A alimentação tem influência direta na saúde intestinal, na absorção de nutrientes, na contaminação severa, nos problemas de alergias e doenças autoiminues e na imunidade do cérebro. Como sabemos, também está ligada às funções do fígado, que quando sobrecarregado não consegue proteger o cérebro.
Desintoxicação natural realizada através da naturopatia, alimentação adequada, desparasitação e tratamento para limpeza e cuidado intestinal, seguidos de outros tratamentos recomendados. Este, inegavelmente, é o melhor caminho para lidar com qualquer transtorno na saúde que pode ser ultrapassado antes de se tornar uma doença.
Resumindo: Mais natureza por favor. Esse é o caminho!
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*Fabíola Furtado é Naturopata, especialista em Bioenergia e Constelações Sistêmicas Diretora e co-Fundadora do Integralle Instituto
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