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domingo, 3 nov, 2024

opinião

A pujança da indústria de consórcios no Brasil

Pujança

 

Por Fernando Cunha

 

Uma criação brasileira cresce e ocupa um espaço cada vez maior nos modelos de financiamento e compras de bens e serviços em nosso País. Iniciado para viabilizar a compra de automóveis na década de 60, o negócio de Consórcios se expandiu e deixou de ser uma operação feita por administradoras de pequeno porte. Tornou-se uma importante ferramenta para todo o mercado financeiro e bancário.

Há cerca de 35 anos as operações para financiamento de imóveis foram  iniciadas e a 8 anos atrás foram viabilizados os primeiros grupos voltados a contratação de prestadores de serviços. Com a promulgação da  lei 11.795/2008, a partir de 2009 o Banco Central começa a atuar na regulamentação e fiscalização desse importante segmento de mercado. Transparência e segurança norteiaram esse novo ciclo.

Em 2022, tivemos um crescimento de 13,6% na comercialização de novas cotas, atingindo 252,9 bilhões de reais no ano. Em 2023 já temos assegurado em crescimento superior a  10,5% e  mais de 10 milhões de cotas ativas. Isso foi possível porque grandes empresas entenderam que suas frotas poderiam ser ampliadas ou renovadas.

Além disso, empresas atuantes no mercado imobiliário enxergaram que o consorcio imobiliário é mais barato do que o financiamento bancário e os clientes perceberam que poderiam contratar serviços, viagens , tratamentos médicos, dentários , estéticos e fazer isso de forma parcelada e sem juros, uma vez que nos negócios de consorcio são cobradas taxas de administração e alguma forma de atualização do poder de compra que permirta aos clientes  não contemplados equidade com os que já foram.

A modernidade indica novos caminhos para esse segmento e a utilização da ferramenta consórcio passa por um momento de transição; que leva todos os agentes  buscar alternativas que possibilitem ampliação de novas visões do negócio e novas formas de utilização. Bom Investimento em renda fixa, aposentadoria Imobiliária, alavancagem financeira , isenção fiscal , expansão patrimonial, reeducação e reestruturação financeira , redução de endividamento e alongamento de prazos para aquisições e investimentos são termos utilizados cada vez mais nesse importante indutor de poupança e crescimento do Brasil.

Cada vez mais é importante que o cliente tenha uma assessoria para realizar e viabilizar seus projetos. Esse mercado tornou-se mais profissional e técnico. Com isso, criou diferenciais que levam à realização de seus sonhos. Por isso, recomendamos que a escolha de seus agentes seja  feita de forma bastante racional, porque com a constante evolução e inovação deste segmento, a especialização e o conhecimento tornam-se a base para a satisfação plena.

 

*Fernando Cunha é economista, empresario, titular da FC7 Representações e Ohana Intermediação de Negócios

 

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