Entre os itens apreendidos pela Polícia Civil estavam fones de ouvidos, carregadores de celular e mais de cinco mil selos da Anatel falsificados
Uma operação realizada pelo Governo do Estado, na Rua da Alfândega, Centro do Rio, resultou na apreensão de aproximadamente meia tonelada de produtos sem origem definida e com indícios de falsificação. No local, também foram apreendidos mais de cinco mil selos da Anatel falsificados. A ação, que aconteceu na última quarta-feira (25). envolveu o Procon do Estado do Rio de Janeiro (Procon-RJ), a Delegacia do Consumidor (DECON-RJ), a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON), e a Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).
Entre produtos apreendidos estavam centenas de fones e carregadores de celular, controles de consoles e caixas de som que imitam marcas famosas como Apple, JBL e Playstation. Adicionalmente, cerca de 5 mil selos falsificados foram identificados pelos fiscais da operação, que interditou uma unidade comercial com base na quantidade considerável de produtos com indícios de falsificação ali presentes. Para a interdição, os agentes usaram uma medida cautelar, uma vez que não foi possível avaliar os demais produtos presentes na loja.
O presidente do Procon do Estado do Rio de Janeiro, Cássio Coelho, alertou para os riscos do uso de produtos falsificados, prática que pode resultar em acidentes e danos à saúde.
“Há um potencial de ação lesiva ao consumidor, que muitas vezes não tem conhecimento da origem falsa do produto, sendo atraído pelos preços mais baratos ou pela aparência similar ao original. O consumidor que adquire um produto falsificado perde dinheiro, pois este produto não possui a mesma qualidade e durabilidade do original. Além disso, ele pode ter prejuízos financeiros com reparos ou substituição do produto,” destacou Cássio Coelho, acrescentando que, por não passarem por testes de segurança, os produtos eletrônicos falsificados, são um motivo de grande insegurança para o consumidor:
“O consumidor precisa ficar atento, pois, produtos como carregadores de celular e baterias falsificados frequentemente não passam pelos rigorosos testes de segurança exigidos para os produtos legítimos. Isso pode resultar em riscos de incêndio, choque elétrico, mau funcionamento, e danos materiais,” alertou Coelho.
O estabelecimento interditado recebeu auto de infração do Procon-RJ, com os seus produtos sendo apreendidos pela Polícia Civil (DRCPIM). O responsável pela unidade comercial foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos sobre os produtos apreendidos.
/ Patricia Lima