Completando quatro de anos de atuação, nesta quarta-feira (12), a Ronda Maria da Penha, da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, já ajudou centenas de mulheres vitimadas pela violência.

Entre 2021 e o último dia 20, a Ronda realizou 58.185 acolhimentos. O destaque do atendimento é de que não houve registros de feminicídio entre as assistidas pelo grupamento especial.

De acordo com o balanço da Guarda Municipal, durante o período citado, 9.114 mulheres receberam proteção da GM. Atualmente, ainda de acordo com o balanço, 3 mil mulheres recebem apoio da instituição.

Entre as finalidades da Ronda Maria da Penha está a fiscalização do cumprimento de medidas protetivas de urgência liberadas pelos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital.

O objetivo da fiscalização é a promoção protetiva de mulheres já vitimadas pela violência doméstica ou familiar e prevenir a revitimização.

Pelos critérios da GM são consideradas acolhimentos as ações de rondas e visitação às assistidas, feitas com periodicidade pelas equipes de guardas municipais. A Guarda sempre pode ser acionada em emergências.

De acordo com o levantamento de fevereiro, foram realizadas 110 prisões em flagrante, sendo 43 delas em 2024. Em todas as ocorrências, a integridade das vítimas foi assegurada pelos agentes, que conduziram os suspeitos de agressão para as delegacias.

A Ronda conta com três bases operacionais posicionadas nas zonas Norte e Oeste da capital fluminense, atendendo nos bairros de São Cristóvão, Madureira e Bangu.

A Ronda Maria da Penha conta com 104 guardas municipais. Todos qualificados por cursos relacionadas ao combate à violência doméstica.