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Funcionários do Departamento de Saúde e Serviços dos Estados Unidos recebem oferta para deixarem empregos

Proposta de 25 mil dólares faz parte de programa de demissão voluntária do governo


Funcionários do Departamento de Saúde e Serviços dos Estados Unidos recebem oferta para deixarem empregos Governo Trump faz proposta para demissão em massa/ Reprodução

A polêmica que ronda o Departamento de Saúde e Serviços dos Estados Unidos segue a todo vapor. A questão agora envolve a maioria dos 80 mil funcionários federais da entidade, responsáveis por pesquisar doenças, inspecionar alimentos e administrar os programas de seguro saúde dos Estados Unidos — o Medicare e o Medicaid. Eles receberam, por email, uma oferta para deixarem o emprego por um pagamento de até US$ 25 mil.

A medida integra um programa de demissão voluntária e está alinhada aos cortes de gastos promovidos pelo governo do presidente Donald Trump. Isso significa que os trabalhadores não podem começar a optar por entrar no programa até segunda-feira, 10 de março, e têm até sexta-feira para enviar uma resposta. 

Toda a equipe do departamento, que inclui os Centros de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta e os Institutos Nacionais de Saúde, bem como a Administração de Alimentos e Medicamentos, ambos localizados no estado de Maryland, receberam o email. 

Vale destacar que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos é uma das agências federais mais caras do governo, possuindo um orçamento anual de cerca de US$ 1,7 trilhão que é gasto principalmente com a cobertura de assistência médica para milhões de pessoas inscritas no Medicare e no Medicaid.  A agência supervisiona o seguro saúde para cerca de metade do país por meio do Medicare para idosos e do Medicais para norte-americanos pobres e com alguma deficiência. 

Mesmo assim, não houve nenhum comentário sobre isso vindo do Departamento. No entanto, o secretário de saúde de Trump, Robert F. Kennedy Jr., afirmou que existem  planos de cortes na equipe. No ano passado, ele prometeu demitir todos os 600 funcionários do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigal em inglês), braço de pesquisa biomédica do país. No entanto, ele não cumpriu o que prometeu, mas assim como eh foi empossado disse que queria remover alguns trabalhadores das agências de saúde pública. 

"Tenho uma lista na cabeça", disse o secretário na época, destacando que alguns trabalhadores "tomaram decisões realmente ruins" sobre diretrizes nutricionais. 

A política do Trump, com o auxílio do bilionário Elon Musk, vem tentando expulsar funcionários federais em um esforço para cortar custos. Em janeiro, a maioria dos funcionários federais recebeu uma proposta de demissão voluntária que veio com o equivalente a oito meses de pagamento de salário. Além disso, milhares de funcionários em estágio probatório também foram demitidos em agências federais, incluindo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos. 

A mais recente medida para reduzir o número de profissionais de saúde federais ocorre no momento em que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) está auxiliando no combate a um surto letal de sarampo no Texas e no Novo México. Além disso, legisladores também debatem cortes profundos no Medicaid no orçamento federal.




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