Israel sofre ataque e governo do país promete retaliação/ Reprodução
Nesta terça-feira, 1 de outubro, agências internacionais confirmaram que o Irã deu mais um passo na escalada da guerra na Faixa de Gaza lançando mísseis contra Israel. A Guarda Revolucionária do Irã também confirmou o lançamento de dezenas de mísseis (em torno de 200) em direção ao país, e alertou que, se houver retaliação, a resposta de Teerã será “mais esmagadora e ruinosa”, de acordo com informações da TV estatal iraniana.
No momento do ataque, sirenes soaram em todo o país e israelenses civis tentaram se refugiar em abrigos. O ataque foi de tal magnitude que até mesmo os repórteres da televisão estatal israelense, que estão à frente da cobertura da guerra, se deitaram no chão durante as transmissões ao vivo.
No entanto, mais cedo os militares israelenses anunciaram que qualquer ataque de mísseis balísticos do Irã deveria ser generalizado e pediram à população para se abrigar em locais seguros. Isso ocorre ao mesmo tempo em que o Irã cumpre a promessa de retaliação após os ataques que mataram os principais líderes de seus aliados do Hezbollah no Líbano. O disparo de mísseis aconteceu depois que tropas israelenses deram início a ataques terrestres no Líbano, na maior escalada da guerra regional desde o início dos combates em Gaza, há um ano.
Diante deste cenário, Israel respondeu à altura: o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliar o país iraniano. Em um vídeo, o premier disse que a nação persa “cometeu um grande erro” e que “pagará por ele”.
Ele disse, ainda, que o regime do Irã não entende a determinação do país em se defender e retaliar seus inimigos. Um dia antes, Benjamin afirmou, ainda, que “o Irã não aprendeu uma lição simples: aqueles que atacam o Estado de Israel pagam um preço alto.”
O discurso do primeiro-ministro teve o apoio do contra-almirante Daniel Hagari, o principal porta-voz das Forças Armadas de Israel. Ele disse que haverá represália e consequência para os disparos.