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sexta-feira, 6 dez, 2024

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Lojistas do Rio projetam crescimento de 2,5% nas vendas do Dia das Crianças

Entre os itens de maior saída, segundo os empresários ouvidos na pesquisa do Cdlrio e do Sindilojasrio estão: Brinquedos, 40%; roupas, 23%; e calçados, 10%
Segunda data comemorativa mais rentável do comércio, o Dia das Crianças deve alavancar as vendas em 2,5%, segundo projeções da pesquisa Expectativa de Vendas, realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (Cdlrio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojasrio). Ao todo, foram ouvidos 250 lojistas dos setores mais demandados no segundo semestre do ano: brinquedos, roupas, calçados, eletrônicos e artigos esportivos.
De acordo com o levantamento, boa parte dos lojistas entrevistados projetam um ticket médio de compras oscilando entre R$ 130 e R$ 150. As vendas, segundo os comerciantes, devem ser finalizadas predominantemente com cartão de crédito, com 60% a 70% dos clientes escolhendo o parcelamento como forma de pagamento. Compras com cartão de débito, cartões de loja, Pix e dinheiro vêm seguida.
Aproximadamente 70% dos lojistas ouvidos na pesquisa projetam um crescimento de 2,5% nas vendas, contra 30% que têm uma previsão mais conservadora. Entre os itens de maior saída, segundo os empresários estão: Brinquedos, 40%; roupas, 23%; calçados, 10%; mochilas e acessórios, 8%; jogos eletrônicos, 7%; artigos esportivos, 6%; celulares e tablets, 4%; e livros, com 2% da preferência dos consumidores.
Quanto ao comportamento de compra, a sondagem verificou que os pais serão maioria entre os compradores, com 74,5% de presença na mostra avaliada. Em seguida vêm os avós, 18,2%; e tios e padrinhos, com 7,3%. Na avaliação, também foi verificado que as crianças têm papel ativo na compra; em 64,5% dos casos são elas que escolhem os presentes.
O presidente do Cdlrio e Sindilojasrio, Aldo Gonçalves, afirmou que as projeções dos lojistas, apesar de positivas, são bastantes conservadoras na comparação com outras praças brasileiras.
“Apesar do otimismo, observamos que as vendas no Rio de Janeiro estão abaixo de outras localidades. O comerciante carioca está confiante, mas ajustando custos e volume de produtos para acompanhar a demanda esperada”, pontuou Gonçalves.
No que diz respeito à região de atuação dos lojistas, 25% têm comercio no Centro da capital; 23% na Zona Oeste; 25% na Zona Sul; e 27% na Zona Norte.
Aldo Gonçalves lembrou que o segundo semestre é crucial para o comércio, e conta com a Black Friday e o Natal para favorecimento do giro econômico. Gonçalves, no entanto, vê cautela o consumo nessas datas diante do comprometimento da renda das famílias.
“O final do ano pode ser mais desafiador do que o esperado, com o consumo do décimo terceiro salário possivelmente comprometido”, finalizou o presidente da Cdlrio e do Sindilojasrio.

Patricia Lima