Da Tribuna da Imprensa
O Rio de Janeiro precisa aproveitar o potencial e estimular o desenvolvimento florestal para atrair investimentos sustentáveis e induzir o crescimento do estado. A opinião é unânime, inegavelmente, entre os participantes do seminário “O futuro da indústria florestal no Rio de Janeiro”. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (15/5), promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e pelo Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), da Coppe/UFRJ.
“Esse é um debate importante para o futuro industrial e ambiental do estado, e para tornar o Rio a capital mundial da economia verde”, disse o vice-governador Thiago Pampolha.
Ele mencionou avanços como o Sistema Estadual de Licenciamento e demais Procedimentos de Controle Ambiental (SELCA). Ambos visam a desburocratização da concessão de licenças, melhorando o ambiente de negócios, para atrair empresas e gerar postos de trabalho.
“Estamos trabalhando para atrair indústrias com preocupação ambiental e com uma pegada maior de sustentabilidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah. Ademais, ele destacou o potencial do Norte e Noroeste fluminense e melhorias de infraestrutura e logística como o Porto do Açu, um dos grandes ativos e diferenciais do Rio de Janeiro, segundo Farah.
Potencial do estado
De acordo com o secretário, as áreas destinadas aos distritos florestais no Estado do Rio de Janeiro totalizam 631 mil hectares. Portanto, suficiente para iniciar a implementação do desenvolvimento florestal no território fluminense.
Segundo o secretário, o estado teria o potencial de produzir 9,1 milhões m³/ano de madeira. Isso possibilitaria atrair investimentos da ordem de R$ 10,5 bilhões para a instalação de uma fábrica de celulose. Seriam gerados, com a implantação de uma unidade industrial, mais de 11 mil empregos diretos e indiretos.
“Temos excelentes perspectivas, e o Rio não pode deixar passar essa oportunidade”, afirmou o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
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