Search

quinta-feira, 6 fev, 2025

Fabíola Furtado: Você não é doente, apenas está intoxicado

Grafeno
Divulgação

Por Fabíola Furtado*

 

Você sabia que pode estar intoxicado?

Mas se você não sabe exatamente o quê significa estar intoxicado e quais os impactos isso provoca na sua saúde, nesse artigo eu vou explicar para você.

A intoxicação se dá por uma quantidade excessiva de alguma substância que causa danos efetivos nas células, nos órgãos, glândulas e tecidos, comprometendo toda a função orgânica do corpo.

À essas substâncias damos o nome de toxinas, que podem ser químicas artificiais ou não, conhecidas como solventes, metais pesados, químicas dos remédios, dos fertilizantes e defensivos agrícolas, conservantes de alimentos industrializados, substâncias presentes nos produtos de higiene, cosméticos etc.

Temos uma lista infinita de toxicidades ao qual estamos expostos, causando danos significativos, que podem ser imediatos ou a longo prazo, muito embora tenhamos toda a capacidade de defesa natural do corpo para neutralizar e eliminar essas toxinas. Elas causam sintomas dos mais variados, podendo até passar por despercebidos ou por uma falsa normalidade. Alguns males são náuseas, dor de cabeça, irritações na pele, até os mais complexos sintomas, como convulsões que dificilmente são associadas a algum tipo de exposição por intoxicação.

O fator desintoxicação é algo muito importante e sempre abordado por profissionais da área da saúde natural e integrativa, que deveria ganhar mais espaços de divulgação e ser propagado em diversos meios de comunicação, em cada gôndola de supermercado onde o consumidor vai buscar um produto, nos postos de saúde pública. Sim, porque isso é assunto de saúde pública e com esse artigo você vai entender porquê.

Metais pesados e outras toxinas são substâncias que pouco a pouco podem aniquilar você.

Atualmente há inúmeras pesquisas em andamento e estudiosos que se dedicam a uma ciência que realmente se importa com a sua saúde. Estamos trabalhando juntos para isso e esse é o motivo pelo qual essa informação precisa chegar até você.

Assim você poderá estar mais vigilante com a sua saúde e da sua família, e quem sabe você possa chegar a solução para um problema de saúde que supõe-se não ter cura, e descobrir a razão dele residir em você.

Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas nós estamos expostos todos os dias a muitas toxinas, solventes cancerígenos nos alimentos e muitos metais pesados extremamente tóxicos, como: arsênico, chumbo, mercúrio, alumínio, tálio, níquel etc.

E ainda há outros tóxicos do grupo dos halógenos, como flúor, cloro, bromo, solventes como tolueno, xileno e outros que são muito prejudiciais à saúde. Além de representarem um risco enorme, e apesar de todo avanço da medicina moderna, podem ser eles os responsáveis por tantas doenças dos últimos 100 anos, que não se está conseguindo controlar.

As pesquisas apontam que nos últimos 100 anos as pessoas tornaram-se muito mais doentes, e a causa disso é o crescimento da indústria de um modo geral, especialmente a de alimentos e indústrias químicas, que também são as fabricantes das drogas vendidas nos balcões de drogarias. Estas chamamos de remédios.

Outro fator que não se pode deixar de comentar é a qualidade da água tratada que nos é fornecida com considerável quantidade de cloro e flúor. Mesmo em pequenas proporções diárias elas acabam se alojando no corpo e disputam o iodo necessário para ele. Assim, prejudicam a glândula mestre pineal, que é responsável pelo funcionamento de todas as outras glândulas e pelo nosso ciclo circadiano.

O flúor ainda diminui a produção dos hormônios da tireóide contribuindo para o hipotireoidismo. Ou seja, você passou a ser doente e a razão disso é que você está intoxicado!

Uma boa referência para explicar o papel do flúor no impacto da saúde é que entre a década de 20 e 30, as pessoas com hipertireoidismo eram tratadas com flúor, justamente para fazer o papel inverso e a normalização da tireóide.

Estamos sendo expostos e contaminados por todos os lados com pesticidas, microplásticos, defensivos agrícolas usados nas plantações dos alimentos que vem para o seu prato, no solo que além de empobrecido está contaminado, no ar, no material de construção da sua casa, contaminantes radioativos. Uma verdadeira facção de toxinas que contribuem para a formação de radicais livres, facilitando o estresse oxidativo das células do nosso corpo e prejudicando sumariamente a produção de novas células saudáveis.

O problema é que por mais que se tente evitar a contaminação, é praticamente impossível alguém não se contaminar.

Diante desse fato, devemos focar em nos desintoxicar de todo esse lixo que se acumula no corpo, mas lamentavelmente e muito provavelmente o profissional da saúde que cuida de você nunca tenha falado a respeito, pois essa é uma abordagem que favorece ao jogo da química industrial que é quem dá as diretrizes ao sistema de saúde convencional.

E por isso eu acho pouco provável que você já tenha feito um detox efetivo alguma vez na sua vida, ou que imaginasse qualquer relação entre esses fatores contaminantes e algum problema de saúde que você tem.

A explicação para isso é que um organismo carregado de toxinas é hotel cinco estrelas para bactérias, parasitas e vírus, que são os responsáveis causadores patogênicos, ou podemos chamar dos “bichinhos” que causam doenças.

Então significa que toda e qualquer pessoa tem metais pesados, poluentes, parasitas no corpo?

Bingo!! Em maior ou menor quantidade tem sim. Por isso o assunto é mais sério e urgente do que se pensa.

E a não ser que as pessoas não desejem mais ficar doentes e comecem a refletir sobre suas escolhas, questionarem e buscarem soluções, não há como reduzir essa contaminação se não através de uma nova postura de consciência da sua própria vida e do meio ambiente.

O primeiro passo dessa mudança de consciência é buscar profissionais a serviço da saúde que sejam especialistas no assunto de detoxificação. Eles estão aptos a facilitar todo o processo de limpeza do seu corpo de forma sistêmica e com maior frequência dessas substâncias, especialmente dos metais pesados que ficam acumulados no corpo e não podem sair de lá se não for através uma outra substância (obviamente natural), com capacidade de aderir essas toxinas e eliminá-las através de seus sistemas excretores.

Os metais pesados ficam alojados no corpo comprometendo as funções dos órgãos, células, glândulas e sobrecarregam demais o trabalho do fígado que é um dos órgãos mais importantes do corpo e responsável por metabolizar grande parte do que ingerimos. Os metais pesados causam distúrbios neurológicos dos mais leves ao mais graves, causam problemas nos tecidos do corpo e podem até provocar alterações de personalidade e comportamento.

Cito como exemplo o chumbo, que pode fazer com que a pessoa tenha comportamentos agressivos ou criminosos. Além disso, há uma intrigante relação dos metais pesados com a epidemia de autismo e TDAH.

Um estudo no Instituto de saúde pública norueguês encontrou 11 metais no sangue de uma mãe, dentre eles chumbo, cádmio, manganês e arsênico e identificou que esses metais estão diretamente ligados ao aumento de risco de TDAH e autismo. Desse modo, abriu solicitação para que mais pesquisas sejam realizadas para que se tenha mais conhecimento dos impactos ambientais de contaminação nos fetos, já que ainda são poucos os interesses nas pesquisas desse assunto.

Essa pesquisa foi realizada entre 2002 e 2009, e mediu sangue de 2136 pessoas (sangue materno, dos pais e de seus filhos) e o resultado foi que 705 crianças tiveram diagnóstico de TDAH, 397 tiveram autismo e 1034 não tiveram diagnóstico. Ou seja: praticamente em 50% dos casos havia relação com a quantidade de metal pesado no corpo.

As autoridades da Noruega estimam que 3 a 5% das crianças e jovens com menos de 18 anos têm TDAH. Segundo a Agência de Meio Ambiente Norueguesa, as indústrias são responsáveis por 67% da contaminação ao meio ambiente.

Se considerarmos que estamos em 2023 e no Brasil, onde muito pouco se avança na busca da solução desse problema que é de ordem governamental, e ainda considerando que estamos a cada ano que passa lidando com um aumento gradual de casos de autismo e TDAH, fica a pergunta para você leitor: – É ou não é uma relação direta com a intoxicação?

Há também a relação da intoxicação com os abortos espontâneos que a medicina convencional trata com normalidade e não consegue explicar. E sabemos que todas as toxinas também atravessam as paredes uterinas e os bebês já nascem com elas na corrente sanguínea. Temos mulheres e homens intoxicados durante anos. Não há como produzir espermatozóides ou ter uma idade fértil e ovulatória saudável para se pensar em ter gestações saudáveis.

Os metais pesados, parasitas e poluentes também mostram evidências no aumento de câncer.

Há 100 anos, o câncer era uma doença rara nos Estados Unidos, Japão e na China, e hoje é uma das principais causas de morte no mundo. Encontramos relação entre o arsênico e o câncer de bexiga comprovado em uma pesquisa de 2006, e uma relação direta entre o níquel e a hiperplasia prostática e câncer de próstata.

Até 1950, 20% da população norte americana tinha câncer, em 2000 esse percentual já estava em 38% e a expectativa atual é de que 1 em cada 2 pessoas possa ter diagnóstico de câncer levando riscos à vida.

O que vemos é que apesar de haverem regulamentações ambientais sobre poluição e contaminação por parte dos governos mundiais e empresas, parece que necessitamos de ações mais rigorosas já que o número de problemas só aumenta.

Segundo a estimativa realizada por pesquisa dos últimos 2 triênios realizada pelo INCA – Instituto Nacional do Câncer, entre 2018 e 2020 a pesquisa alertava para o aumento do câncer no mundo e os motivos eram o envelhecimento, crescimento populacional, mudança e distribuição dos fatores de risco, especialmente os sócio-econômicos.

Nesse triênio, observou-se uma queda dos cânceres associados à infecções e um aumento associado as questões sócio-econômicas, hábitos de sedentarismo, alimentação inadequada e urbanização. A pesquisa apontou 18 milhões de novos casos de câncer e 9,6 milhões de óbitos só em 2018 (excluindo os de pele), ficando o câncer de pulmão em 1° lugar, câncer de mama em 2°, cólon e reto em 3° e próstata em 4° lugar.

Já na última pesquisa realizada do último triênio datada entre 2020 e 2023, aponta um aumento crescente na incidência e na mortalidade por câncer no cenário mundial em relação ao triênio anterior (fonte: SUNG at 2021), e o motivo desse cenário segundo as pesquisas, se dá pelas transições demográficas e epidemiológicas pelos quais o mundo vem passando, o envelhecimento, a mudança de comportamento e ambiente, as mudanças estruturais com impacto na mobilidade, na recreação, na dieta e na exposição à poluentes ambientais, que favorecem o aumento à incidência e mortalidade por câncer (fonte: WILD, WEIDERPASS, STEWART 2020)

Do ponto de vista demográfico observaram ainda: redução na fertilidade e na mortalidade infantil, e um aumento na proporção dos idosos.

Entre 2020 e 2023 foram registrados 19,3 milhões de novos casos de câncer no mundo (excluindo os de pele), e o câncer de mama lidera o 1° lugar, o de pulmão em 2°, cólon e reto em 3° e 4° de próstata.

A estimativa até 2025 é que ocorram 704 mil novos casos de câncer somente no Brasil, e que 1 a cada 5 pessoas terão câncer durante a vida. Os locais com maior incidência são a região Sul e Sudeste com altíssimos percentuais de 70%.

Esse cálculo de estimativa realizado com magnitude pelo INCA não substitui o registro de informações produzidas pelo Registro de Câncer e pelo SIM, mas contribui para o monitoramento e o fortalecimento contínuo de vigilância e boas práticas em relação ao combate e prevenção ao câncer através dos gestores, profissionais da saúde e sociedade em geral.

Se você não deseja fazer parte desse cenário assustador, é aí que entram as práticas naturais para cuidar da saúde.

E aí também que entra a sua escolha para se tornar o caçador da sua saúde ecológica, e moderador para eliminar esses riscos da sua vida. Afinal de contas ela é sua, então cuide bem dela!

A naturopatia e a medicina integrativa tem recursos totalmente naturais, não invasivos e sem efeitos colaterais que vem ganhando cada vez mais adeptos que buscam soluções compatíveis com a sua origem, que é biológica.

Com recursos naturais estimulamos o seu corpo para trabalhar a seu favor.

Inclusive um Naturopata pode trabalhar em um programa pré-gestacional e preparar o corpo da futura mamãe e do futuro papai, limpando as toxinas do casal para que eles possam fabricar um super bebê. É um trabalho que deve começar no mínimo 4 meses antes de engravidar e de recorrer a recursos invasivos, dispendiosos e sem nenhuma garantia.

Não adianta pensar em suplementação, dietas milagrosas, tratamentos diversos sem antes pensar em limpar as toxinas de você.

A começar pelos vermes. Estima-se que 36% da população do Brasil carregue algum tipo de doença em decorrência de um verme, ocasionando déficit no desenvolvimento cognitivo – dificuldade na aprendizagem, baixo QI, dificuldade em tomar decisões e discernimento, déficit no desenvolvimento físico, além de anemia, problemas com a nutrição e quadros emocionais como depressão, ansiedade e agitação.

Precisamos arrumar espaço para seu corpo se regenerar, e isso só é possível com detoxificação.

Porque você não é doente, você apenas está intoxicado.

Gostou desse artigo? Quer me contar o que achou ou sugerir temas para o próximo?

Nesse caso, envie um e-mail para fabiolafurtado@integralleinstituto.com.br

 

*Fabíola Furtado é Naturopata, especialista em Bioenergia e Constelações Sistêmicas. Diretora e co-Fundadora do Integralle Instituto