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sexta-feira, 6 dez, 2024

Rio

Estiagem no Estado do Rio leva governo a intervir no sistema Imunana-Laranjal

Estiagem no Estado do Rio leva governo a intervir no sistema Imunana-Laranjal
Estiagem no Estado do Rio leva governo a intervir no sistema Imunana-Laranjal

 

No início da semana, a Cedae divulgou uma nota técnica alertando sobre o baixo volume de água nos mananciais de captação
A estiagem que atinge o território fluminense exigirá intervenções emergenciais para manter a vazão do sistema Imunana-Laranjal e minimizar os possíveis riscos ao abastecimento de água do Rio de Janeiro. Para evitar problemas para a população, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, a Cedae, e as concessionárias de saneamento que operam no Leste Metropolitano realizarão as obras exigidas pelo sistema.
Entre as medidas necessárias estão o desassoreamento do Canal de Imunana, onde a água é captada pela Cedae para o abastecimento de mais de dois milhões de pessoas. As empresas públicas se comprometeram a fornecer retroescavadeiras para o serviço, A instalação das bombas abaixo da Barragem do Rio Macacu, ação destinada ao aumento do volume disponível para tratamento, também está prevista.
“Não poupamos esforços para nos adaptar às mudanças climáticas. Mantemos diversas ações de prevenção frente à esta nova realidade e estamos prontos para atuar de maneira emergencial, quando necessário, para que os impactos na vida da população sejam minimizados”, disse o governador Cláudio Castro (PL).
Cenário
Formado pela confluência dos rios Macacu e Guapiaçu, no município de Guapimirim, o Canal de Imunana sofre com a falta de chuvas. O nível do Macacu está 16% abaixo da média registrada neste período nos últimos três anos. Se mesmo com as obras, fluxo de rio continuar reduzido, o Governo do Estado pode construir uma adutora para trazer água do Rio Guapimirim para o canal.
O secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, reiterou a necessidade de diminuir os impactos da estiagem no abastecimento fluminense. Com as intervenções, o secretário espera que a população seja poupada de contratempos ou prejuízos.
“Os dados meteorológicos indicam que a escassez de chuvas vai se estender até outubro. Por isso, estamos atacando o problema de forma emergencial, mas já nos preparando a médio prazo. O importante é manter o abastecimento, para que a população não necessite alterar sua rotina”, afirmou Rossi.

Patricia Lima