Primeiro-ministro de Israel, Netanyahu falou sobre “paz” na ONU na semana em que 700 pessoas morreram no Líbano em ataques israelenses
Algumas horas antes do discurso, as Forças Armadas de Israel (FDI) voltaram a bombardear alvos no Líbano e na Síria, enquanto há um esforço internacional pela contenção da escalada de violência no Oriente Médio.
Quase 700 pessoas foram mortas no Líbano, apenas nesta semana, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Mais de 30 mil pessoas cruzaram a fronteira do Líbano para a Síria nas últimas 72 horas, de acordo agência da ONU para refugiados, a Acnur. O coordenador humanitário da organização no Líbano chamou a escalada de violência na região de “catastrófica” e afirmou que “estamos testemunhando o período mais mortal no Líbano em uma geração”.
Manifestações em Nova York
Benjamin Netanyahu chegou a Nova York para a Assembleia Geral da ONU, nessa quinta-feira (26/9). Ele foi recebido por manifestantes contrários à guerra em Gaza que se reuniram perto da sede das Nações Unidas.
O grupo, com cerca de 50 pessoas, era formado por judeus que se posicionavam contra a ocupação e a guerra em relação aos territórios palestinos. Os manifestantes pediam um cessar-fogo em Gaza e afirmavam que “Netanyahu mentirá para o mundo” durante seu discurso na ONU, assim como “ele mente para nós, israelenses”.
“Parem de matar crianças, acabem com a guerra, assinem o acordo, tragam os reféns para casa”, disse o orador do grupo. “Não há solução militar.”
Mais protestos estão planejados para esta sexta e sábado (28/9).