Previsão para crescimento da economia sobe, oscilação do dólar e da Bolsa, além de anúncio do Governo em Orçamento de 2024 são alguns dos destaques desta semana
Fique por dentro dos principais temas do setor de economia da semana. Confira os destaques que a Tribuna da Imprensa separou para você se manter atualizado!
1 – Secretaria do Tesouro Nacional suspende venda de títulos por conta de greve
A Secretaria do Tesouro Nacional informou na última segunda-feira, 23, que a venda de títulos por meio do programa Tesouro Direto foi suspensa até terça-feira, 24, por causa da greve dos servidores do órgão. De acordo com um comunicado, a paralisação impediu a realização de operações de venda de títulos, afetando os investidores que utilizam o programa para adquirir papéis do governo federal. Segundo o Tesouro Nacional, a interrupção nas vendas ocorreu por limitações operacionais geradas pela adesão dos funcionários à greve, o que inviabilizou o processamento das compras.
2 – Dólar recua, fechando a semana a R$ 5,43, com foco em inflação dos EUA e dados de emprego no Brasil; Ibovespa cai
A moeda norte-americana caiu 0,12%, cotada a R$5,4365. Já o principal índice de ações da bolsa encerrou em queda de 0,21%, aos 132.730 pontos. Na sexta-feira, 27, após passar a maior parte do dia oscilando entre altas e baixas, a moeda também encerrou a semana com perdas, após a divulgação de dados econômicos importantes no Brasil e no mundo e em meio às discussões sobre o futuro das taxas de juros. No mesmo dia, investidores repercutiram a divulgação de novos dados do mercado de trabalho brasileiro, que apontaram um recorde no número de trabalhadores no país. Já no exterior, alguns indicadores norte-americanos ficaram no radar, com destaque para o PCE, indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) para tomar as decisões de juros no país. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, também encerrou em queda.
3 – Aneel aciona bandeira tarifária vermelha patamar 2 e impacta em alta da inflação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, na sexta-feira, 27, acionar a bandeira tarifária vermelha patamar 2 em outubro. Dessa forma, a conta de luz terá cobrança adicional de R$7,87 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Isso representa aumento em relação a setembro, quando a bandeira era vermelha patamar 1.
Segundo a Aneel, a bandeira patamar 2 foi acionada por dois fatores: o risco hidrológico, quando o nível de chuvas está baixo; e o preço de referência da energia, que tem aumentado por conta da seca. Com isso, houve alta de 0,13% da prévia da inflação em setembro, mostram dados publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A variação corresponde a uma perda de força em relação ao avanço de 0,19% dos preços em agosto e faz o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) acumular alta de 4,12% nos últimos 12 meses.
5 – Prévia da inflação perde força e avança 0,13% em setembro.
O resultado abaixo da estimativa de alta de 0,29% marca o quarto mês consecutivo de desaceleração do IPCA-15. Em setembro do ano passado, a prévia da inflação ficou em 0,36%. Índice acumulado em 12 meses se afasta mais do teto da meta. O IPCA-15 apresenta alta de 4,12% entre outubro de 2023 e setembro de 2024. A variação é inferior à taxa de 4,35% divulgada no mês passado. Em julho, o indicador ficou a apenas 0,05 ponto percentual do limite de tolerância meta. No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, a variação do indicador é de 3,15%.
6 – Investidores estrangeiros retiram R$ 1,7 bilhão em recursos da B3
Os investidores estrangeiros retiraram R$1,7 bilhão em recursos no segmento secundário da B3 (ações já listadas) na segunda-feira, 23, dia em que o Ibovespa caiu 0,38%. Assim, o déficit mensal da categoria ficou em R$1,2 bilhão e o saldo negativo do ano alcançou R$27,8 bilhões.
7 – Taxa de desemprego cai e se torna a menor da série histórica do mês de agosto desde 2014
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a menor taxa de desemprego para o mês de agosto em toda a série histórica da PNAD, iniciada em 2012. Uma taxa tão baixa quanto 6,6% foi atingida pela última vez em dezembro de 2014. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em maio, houve queda de 0,5 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,1%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,8%. Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 6,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13,4%.