Advogada e influenciadora digital gostava de ostentar vida de luxo nas redes sociais. A mãe de Deolane também foi presa na Operação Integration
A advogada, empresária e influencer digital, Deolane Bezerra, presa pela Polícia Civil de Pernambuco, nesta quarta-feira (4), gostava ostentar uma vida de luxo nas redes sociais. Deolane é acusada de integrar uma quadrilha que atuava com jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram apreendidos aproximadamente R$ 2,1 bilhões das contas da advogada e de outras pessoas, também suspeitas de usarem empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio, seguros e outras companhias para lavar dinheiro.
Deolane Bezerra é dona de 12 mansões, a última, comprada em Orlando, nos Estados Unidos. Ela também é dona de vários carros de luxo, muitas joias e só vestia roupas de grifes internacionalmente renomadas, como Gucci e Louis Vuitton.
A Operação Integration apreendeu ainda um avião e um helicóptero. Em abril de 2022, a influencer postou uma foto em sua rede social na qual posava em frente a um avião Phenom 100EX, da Embraer, avaliado em mais de R$ 16,5 milhões, segundo sites de venda especializada.
Dinheiro não traz felicidade
Deolane Bezerra, que mora em São Paulo, foi presa em um condomínio de luxo no bairro de Boa Viagem, na capital pernambucana. Antes de fazer uma rápida viagem à cidade onde nasceu e foi criada, Vitória de Santo Antão, a influenciadora digital aproveitou momentos com familiares em um condomínio de luxo, na Ilha de Itamaracá, no litoral de Pernambuco. Na ocasião, Deolane filosofou sobre o valor do dinheiro no seu stories, no Instagram. “Ei, tem vida mais barata, mas não presta, não. Mentira, gente! A gente é feliz com pouco. Dinheiro não traz felicidade… Compra algumas coisinhas? Compra! Mas não traz felicidade plena”, disse ele, segundo o jornal O Globo.
Segundo a Operação Integration, a lavagem de dinheiro realizada pela quadrilha acontecia através de depósitos e transações bancárias. A mãe de Deolane, Solange Alves Bezerra Santos, também foi presa nesta quarta-feira (4). As duas foram levadas para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife.
Patricia Lima