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domingo, 8 dez, 2024

ESPORTE

Confira os destaques econômicos da semana

Quer saber das principais notícias da economia da semana? Confira abaixo os destaques que a Tribuna da Imprensa separou:

 

A economia chinesa se expandiu em um ritmo mais lento no 3º trimestre, segundo dados oficiais. O momento é delicado para o país, que tem enfrentado o desafio de revigorar a atividade em queda. Vale destacar que o PIB (Produto Interno Bruto) chinês cresceu 4,6% em termos anuais no período de julho a setembro e, apesar de estar alinhado com as expectativas, desacelerou em relação aos 4,7% registrados no mês anterior. Ou seja, foi a leitura mais baixa em 18 meses e abaixo da meta do governo para o ano inteiro, de 5%.

 

Tais incertezas em relação à economia chinesa e preocupações com os conflitos no Oriente Médio influenciaram na queda das commodities e, por consequência, no enfraquecimento do real. Nesta sexta-feira, 18 de outubro, a moeda americana fechou em alta de 0,68% e semanal de 1,49%, a R$5,6983, diante de um real depreciado pelos preços mais baixos do petróleo e do minério de ferro.

 

Já o principal índice do mercado brasileiro, o Ibovespa caiu 0,22% no dia, aos 130.499,26 pontos, pressionado pela alta nas taxas dos contratos de DI, em pregão também marcado por noticiário intenso na China e vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.

Ainda assim, na semana, o Ibovespa subiu 0,39%.

 

Por outro lado, as ações norte-americanas subiam nesta sexta-feira, 18, com os investidores avaliando uma série de lucros corporativos e novos dados de crescimento da China.

 

Enquanto isso, o ouro atingiu um recorde de alta no comércio asiático, sendo impulsionado pela disputada eleição presidencial dos Estados Unidos, além de uma incerteza econômica mais ampla e as tensões geopolíticas. O ouro spot subiu 0,72%, para US$ 2,712.53 por onça troy-aproximadamente 10% mais pesada do que uma onça típica-, enquanto o ouro futuros, com vencimento em dezembro, subiu 0,75%, para US$ 2,727.80 por onça.

 

O Bitcoin foi pelo mesmo caminho do ouro, encerrando a terceira semana de outubro com ganho acumulado de 10%, tocando o nível dos US$70 mil. A criptomoeda tem demonstrado força nos últimos meses, impulsionado pelo cenário macroeconômico favorável e pelo crescente interesse institucional. No entanto, no mercado cripto, reviravoltas são esperadas, principalmente se um movimento de realização de lucros se concretizar num curtíssimo prazo.

 

No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT),  fez um pronunciamento afirmando que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende regulamentar o mercado de apostas on-line (as chamadas “bets”) e apresentar soluções para diminuir o vício e a dependência das famílias em relação ao jogo. Em meio às discussões em torno do assunto no Congresso Nacional, e com a determinação de Lula de que o tema seja resolvido o mais rápido possível, Haddad responsabilizou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela falta de regulamentação do mercado de apostas no país. A atividade estava autorizada no Brasil desde a sanção da Lei 13.756/2018, no fim do governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). A legislação estipulava um prazo de dois anos (prorrogáveis por mais dois) para que fossem estabelecidas as regras.

 

Foi destaque, ainda, um encontro do presidente Lula com agências de risco. Os representantes dos bancos estimularam que o governo siga buscando o grau de investimento, e afirmaram que é “fundamental” Lula “continuar respaldando” a agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O apoio à agenda de Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, foi dado pelos banqueiros no momento em que os dois fecham um pacote de corte de gastos estruturais – que ainda depende da aprovação presidencial. Em resposta à fala dos banqueiros, Lula disse que acredita e tem total confiança em Haddad. E acrescentou que “fará o que for necessário” para garantir o equilíbrio das contas públicas e manter a economia crescendo de forma sustentável.Do lado do governo, participaram da reunião Lula e os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

 

Em relação ao apagão que afetou São Paulo no dia 11 de outubro, a Enel afirmou que estava restabelecendo os domicílios que ainda estavam sem energia. O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, disse que a indenização para os milhares de moradores da capital paulista e Região Metropolitana de São Paulo que ficaram quase uma semana sem luz será tratada individualmente. Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a distribuidora de energia Enel foi irresponsável com os paulistanos e que a eletricidade nos domicílios deveria ser restabelecida nesta quinta, 17 de outubro, quando vencia o prazo dado pelo governo. No entanto, a empresa disse que ainda está atendendo cerca de 700 casos de falta de luz em São Paulo.