Segundo Eduardo Paes: “O G20 no Rio é mais do que um evento econômico, é uma vitrine da capacidade do Rio de integrar a agenda global de desenvolvimento”
Durante a presidência do Brasil, o G20 movimentará R$ 595,3 milhões na economia da cidade do Rio de Janeiro. A cifra é resultado da soma das despesas operacionais: R$ 226,3 milhões – em infraestrutura, aluguel de espaços e serviços diversos –, de gastos dos mais de 120 mil participantes e dos R$ 32 milhões investidos na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), onde será realizada a reunião de Cúpula do Líderes globais. O cálculo inclui ainda os mais de 130 eventos realizados no Rio, associados à reunião, e dos quais participaram 27 órgãos municipais, entre dezembro de 2023 a novembro deste ano. Os dados estão na publicação “G20 em Dados”, estudo elaborado pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) comentou que o G20 mostra ao mundo a capacidade do Rio de Janeiro de realizar eventos globais e de dialogar com as pautas que dominam o atual debate internacional.
“O G20 no Rio é mais do que um evento econômico, é uma vitrine da capacidade do Rio de integrar a agenda global de desenvolvimento. Esse legado de transformação e impacto econômico que vemos é resultado do compromisso de todos os órgãos e da dedicação de cada cidadão carioca que participa da construção de um Rio mais forte e conectado com o mundo”, afirmou o prefeito, acrescentando que o G20 em 2024, reafirma a posição do Rio como uma das cidades mais dinâmicas para eventos globais.
O “G20 em Dados” é uma inciativa do Instituto Fundação João Goulart (FJG), órgão atrelado à Prefeitura, do Comitê Rio G20 e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE). No levantamento, temas, como: impacto econômico, desafios organizacionais e o papel do Rio no cenário internacional foram detalhadamente abordados.
A presidente do Instituto Fundação João Goulart, Rafaela Bastos, observou que a realização do G20 sinaliza à comunidade internacional que a capital fluminense reúne as competências necessárias para ser categorizada como uma cidade global, apta à receber representantes e eventos de peso internacionais.
“O “G20 em Dados” reafirma o potencial do Rio para eventos de grande escala, deixando um legado tangível de cooperação e infraestrutura aprimorada, consolidando sua imagem como uma cidade pronta para os desafios do presente e do futuro. Gosto de destacar a competência de servidores do Programa Líderes Cariocas, da Prefeitura do Rio, na construção desse relatório. Os números do G20 no Rio ajudam a revelar uma cidade global que não se esquece daquilo que a faz única: os cariocas”, ressaltou Rafaela Bastos.
O presidente do Comitê Rio G20, Lucas Padilha, por sua vez, destacou que o evento mostra ao mundo que o Rio é o Brasil e que ambos, passaram a pautar o mundo a partir dos eventos e compromissos que foram ou serão firmados durante a presidência brasileira da cúpula de líderes.
“O Rio é o Brasil no mundo. As pautas do G20 se traduziram em mais de uma centena de reuniões ao longo de um ano. Alianças globais, comunicados, declarações, regras e padrões que impactam as finanças e a política de todo o mundo foram produzidos no Rio, buscando um futuro sustentável para o crescimento econômico. Os impactos econômicos nos setores de eventos e negócios reforçam a estratégia de décadas, consolidada sob a liderança do prefeito Eduardo Paes, de sediar grandes eventos internacionais na cidade. O legado, porém, é também diplomático, simbólico e intangível”, afirmou Lucas Padilha.
Os eventos ligados ao G20, segundo o levantamento da Prefeitura, contaram com a participação de 270 ministros e vice-ministros estrangeiros, além de seis vencedores do Prêmio Nobel: Serge Haroche (Física, 2012), May-Britt Mosser (Medicina, 2014), David MacMillan (Química, 2021), Richard Roberts (Medicina e Fisiologia, 1993), Nadia Murad (Paz, 2018) e Kip Thorne (Física, 2017), durante as mais de 900 horas de eventos na cidade.
Tamanha adesão, de acordo com Thiago Dias, secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico em exercício, mostra que a capital fluminense vem ganhando protagonismo internacional com a realização de grandes eventos de negócios e culturais. Sediar o G20, segundo Dias, tem um peso ainda maior, uma vez que coloca o Rio como capital de um evento global, que reúne economias cujos PIBs somados se aproximam de US$ 93,1 trilhões.
“O impacto na economia é de quase R$ 600 milhões, além dos empregos gerados. São mais de 120 mil participantes nos eventos. Todos os números são grandiosos, mas há ainda um ganho enorme de imagem para a cidade, que nesse período se tornou o centro da atenção global, atraindo investimentos e nesse processo de revitalização de todo o Rio de Janeiro”, avaliou Thiago Dias.
O lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que resultou da Reunião de Chanceleres, da qual participaram ministros das Relações Exteriores de países como Rússia e Estados Unidos, é um dos destaques da edição atual do G20, assim como o Urban 20, com prefeitos de cidades globais; e o Y20, encontro de jovens líderes sobre sustentabilidade, combate à pobreza e desenvolvimento urbano. As atividades integram um legado de inovação e troca de conhecimento.