Na manhã desta quarta-feira, 27 de novembro, teve início oficialmente o cessar-fogo de 60 dias anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para a guerra entre Israel e o grupo Hezbollah. Divulgada na terça-feira, 26 de novembro, a medida tem como objetivo interromper o conflito, que durava 14 meses. No entanto, assim como Netanyahu, Biden alertou que o acordo será quebrado caso o grupo xiita ataque Israel novamente.
Com o cessar-fogo, segundo o premiê israelense, Israel deve se voltar agora para a “ameaça iraniana”, a renovação do exército e o isolamento do Hamas.
Inclusive, o Hezbollah e o movimento político Amal emitiram avisos para os moradores que querem retornar às aldeias, ao sul do rio Litani — embora o exército libanês tenha informado aos que moram nas regiões fronteiriças para não voltarem ainda, pois as forças israelenses não tinham se retirado.
A imprensa revelou que, mesmo assim, os moradores começaram a retornar ao sul do Líbano em tom de comemoração, celebrando enquanto dirigiam para Tiro, considerada a segunda maior cidade do sul do país.
Diante da situação, o Irã saudou o fim da “agressão” de Israel em relação ao Líbano. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmaeil Baghaei, se pronunciou, agradecendo pelo “firme apoio do Irã ao governo, à nação e à resistência libaneses.”
Em comentários exibidos pela televisão, Netanyahu disse estar pronto para implementar o acordo, mas acrescentou que Israel manteria a “completa liberdade de ação militar” no caso de uma violação pelo Hezbollah.