A Semana de Conscientização e Sensibilização do Abandono Paterno é agora uma realidade no Rio de Janeiro. A decisão parte de um projeto de lei recém-sancionado pelo governador Cláudio Castro, que institui a medida no calendário de datas comemorativas do Estado para a primeira semana do mês de agosto.
“No Brasil, cerca de 11 milhões de mulheres criam seus filhos sozinhas sem a presença dos pais e fazendo duplas jornadas. Nossa lei coloca em evidência essa situação que faz mal para as mães e para as crianças. Erra na missão o pai que abandona seus filhos!”, completa o deputado autor da lei, Pedro Ricardo (PP).
Segundo Vitor José Araújo, psicólogo da Hapvida e mestrando em Psicologia em Saúde e Desenvolvimento Humano pela UFS, tais atitudes afetam de modo negativo em qualquer idade do filho, no qual se cria um bloqueio emocional que pode desencadear o isolamento, sentimento de culpa, depressão, baixa autoestima, agressividade e até mesmo o suicídio.
Também segundo ele, nesse período ocorre a construção da identidade e da personalidade que determina os seus comportamentos futuros. A criança necessita de atenção e não possui estratégias para lidar com as mudanças, pois internaliza todo o impacto causado gerado pelas atitudes apresentadas.
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