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terça-feira, 15 out, 2024

Brasil

Venezuela aprova mandado de prisão preventiva contra Javier Milei

Acompanhando Lula nos EUA, Celso Amorim, ex-chanceler e assessor especial da Presidência, afirmou que ha risco de uma “guerra total”

Nova York – O assessor especial da Presidência da República Celso Amorim condenou, nesta segunda-feira (23/9), o ataque de Israel no Líbano. Frisando que falava em seu nome e não pelo governo brasileiro, Amorim disse à imprensa, em Nova York: “Eu acho uma coisa tremendamente revoltante, vamos dizer, e perigosa. Porque ali o risco é de uma guerra total. E, veja bem, nós estamos falando do lugar onde tem muitos brasileiros”.

O ex-chanceler relembrou que foi ao Líbano em 2006 fazer a evacuação de brasileiros e disse que o Itamaraty já está planejando repetir a operação.

“Em 2006 tivemos lá, eu fui até o Líbano, naquela ocasião, mas deu muito trabalho inclusive evacuar os brasileiros. Tenho certeza que Itamaraty já está planejando alguma coisa nesse sentido, tenho certeza mesmo, porque já ouvi eles dizerem”, afirmou Amorim.

Celso Amorim ainda destacou que “a experiência é dura. Daquela vez foram 3 mil brasileiros e hoje as rotas são mais difíceis, porque a rota que é pelo norte do Líbano direto pra Síria, pra Turquia, hoje em dia não dá, que se tornou muito mais perigosa, então é muito perigoso”.

Amorim acompanha o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reuniões bilaterais em Nova York, às margens da Assembleia Geral da ONU. Lula e a delegação brasileira almoçam nesta tarde com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Mais tarde, Lula encontra com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Celso Amorim ainda destacou que, com a União Europeia, estão “discutindo também a finalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia”.

Em relação a Guerra da Ucrânia, Amorim disse que o presidente “tem interesses também, acho que até mais estratégicos da paz na Europa, entre Rússia e Ucrânia”.

Flávia Said, Luana Viana / Metropoles