Nos primeiros nove meses do ano, corrente comercial do Rio registrou um crescimento de 3,2% na comparação com o mesmo período do ano passado
Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, a balança comercial do Rio de Janeiro acumulou um superávit de US$ 13,3 bilhões. A corrente comercial fluminense – soma das importações e exportações – registrou um avanço de 3,2%, somando US$ 34 bilhões em exportações (alta de 0,7%) e US$ 20,7 bilhões em importações (alta de 7,6%); maior valor da série histórica. Os resultados fazem parte de um levantamento do Comex Stat, sistema de consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ressaltou que o Estado está produzindo mais bens e serviços, e exportando mais que importando; o que tem impactado positivamente a balança comercial fluminense.
“O desempenho positivo da balança comercial mostra que o Rio de Janeiro está produzindo mais bens e serviços, e exportando mais do que importando. Isso significa mais recursos entrando no estado e tendência de maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o que contribui para impulsionar o crescimento econômico, gerar empregos e renda para a população”, observou o chefe do Executivo estadual.
O Estado do Rio respondeu ainda, no período, por 13,6% das exportações e 10,5% das importações nacionais, ocupando a vice-liderança no ranking das exportações e a terceira posição nas importações brasileiras. O principal parceiro comercial do Rio de Janeiro, nos primeiros noves meses do ano, foi a China, com uma corrente comercial de US$ 14,2 bilhões. Em seguida vêm os Estados Unidos, com US$ 12 bilhões. Espanha, Chile, Índia e Arábia Saudita, também foram parceiros comerciais importantes, no período.
Diante dos resultados econômicos promissores, a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi, ressaltou que o petróleo continua sendo o carro-chefe da economia fluminense, seguido do setor siderúrgico, que exportou mais de 1 bilhão de dólares em produtos.
“O petróleo foi responsável por 78% das exportações do estado: movimentou US$ 26,5 bilhões, registrando uma alta de 1,1% nas vendas, em relação ao mesmo período no ano passado. Outro setor importante foi o siderúrgico, que exportou US$ 1,6 bilhão em produtos”, disse Fernanda Curdi.
Segundo o Comex Stat, a balança comercial fluminense fechou 2023, com o superávit de US$ 20 bilhões; e corrente comercial fluminense de US$ 71,8 bilhões, resultado 1,2% superior diante de 2022, sendo US$ 45,9 bilhões em exportações (alta de 0,8%, comparado ao ano de 2022) e US$ 25,9 bilhões em importações (alta de 2% perante 2022).