Por Dário Ferreira*
Escolher uma modalidade de ensino superior é, de fato, uma decisão crucial que pode impactar significativamente o seu crescimento profissional. Citamos as três principais modalidades:
- Presencial
- Semipresencial
- Ensino a Distância (EaD).
Ensino presencial
Certamente, o ensino presencial continua sendo uma forma popular de graduação e oferece benefícios únicos, como o maior envolvimento com o meio acadêmico e a formação de redes de contatos valiosas. O contato direto com professores, colegas e eventos culturais proporciona uma rica experiência e contribui para o desenvolvimento não apenas acadêmico, mas também pessoal e profissional.
É importante destacar que todas as modalidades de ensino, sejam presenciais, semipresenciais ou a distância, têm seu valor e podem atender às diferentes necessidades e especificidades dos estudantes. A educação a distância (EaD), por exemplo, tem crescido em popularidade devido à flexibilidade que oferece, permitindo que os alunos conciliem estudos com trabalho e outras responsabilidades.
O reconhecimento pelo Ministério da Educação (MEC) é fundamental para garantir a qualidade e validade dos cursos, independentemente da modalidade. Isso garante que os diplomas obtidos sejam reconhecidos no mercado de trabalho, possibilitando a participação em concursos públicos, processos seletivos da área e o ingresso em programas de pós-graduação.
Em resumo, a escolha da modalidade de ensino deve considerar as preferências individuais, o estilo de aprendizagem, as necessidades específicas e os objetivos profissionais de cada estudante. O importante é que, independentemente da modalidade escolhida, o comprometimento e o foco nos estudos são fatores determinantes para o sucesso acadêmico e profissional.
Semipresencial
O ensino semipresencial consiste na combinação de cursos presenciais e ensino a distância (EaD).
Isto normalmente é feito de duas maneiras: estendendo o modelo presencial ao ensino à distância e invertendo essa lógica. Portanto, é possível realizar tanto os formatos de estudo tradicionais, onde algumas disciplinas são ministradas virtualmente, quanto os cursos a distância, onde algumas disciplinas são ministradas presencialmente.
Por outro lado, há mais flexibilidade na implementação da educação semipresencial a partir do ensino a distância. Nesse caso, não há limite do MEC na quantidade de trabalho necessário para os encontros presenciais. Assim, cada instituição tem autonomia para criar seu próprio currículo dependendo dos interesses dos alunos. Mas nesta situação a maioria das escolas isso não é possível. Consideramos que, independentemente do formato educacional, o valor de um diploma é determinado não apenas pelo quão pessoal ou virtual é a instituição ou modelo, mas também pelas diferenças em diversas qualidades.
Ensino a distância
O ensino a distância (EaD) se caracteriza pela convivência entre professores e alunos, sem que todos precisem estar no mesmo espaço para aprender. Nesse caso, a maior parte do conteúdo costuma ser pré-gravada e disponibilizada na plataforma virtual do curso. Entretanto, algumas aulas podem ser ministradas por videoconferência, exigindo que alunos e professores estejam presentes e interajam digitalmente ao mesmo tempo.
Citamos que o MEC determina algumas situações do Ensino a Distância, onde as provas dever ser realizadas presencial nas unidades escolares. Existem várias atividades em grupo onde os alunos se interagem encontrando pessoalmente.
Na verdade, ter uma visão realista de cada graduação torna mais fácil e seguro tomar a decisão certa. O que você precisa lembrar é que todas as opções têm prós e contras. Por isso você deve escolher aquela que lhe trará o melhor retorno e crescimento profissional com base nos seus objetivos e estilo de vida.
Entre 2011 e 2021, o número de alunos cursando cursos superiores via (EaD) aumentou 474%. No mesmo período, o número de pessoas que realizaram cursos presenciais diminuiu 23,4%. Em 2011, os ingressos para educação a distância representavam 18,4% do total, mas em 2021 essa participação aumentou para 62,8%.
*Dário Ferreira é Diretor Universidade Brasileira
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