Grupo HELFRIG AGROVIVA GLOBAL FOODS aposta alto na produção de carnes customizadas para o consumo interno e para exportação, com destaque para os mercados da Europa, Oriente Médio e Rússia.
Sant’ana do Livramento
Com uma população estimada em 84.421 habitantes, segundo o censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sant’ana do Livramento, no Rio Grande do Sul, é um dos municípios de maior extensão territorial do Sul do Brasil, ocupando uma área de 6.946,407 km². A cidade, que faz fronteira com o Uruguai, importante parte da Região da Campanha que se destaca na pecuária de bovinos e ovinos, na produção de arroz e soja; e, recentemente, também tem se destacado na produção frutífera, especialmente na vitivinicultura.
Por sua posição estratégica, em 2009, o governo federal declarou Sant’ana do Livramento como a cidade-símbolo da integração nacional com os países membros do Mercosul. O município está localizado a 500 km de Montevidéu, capital do Uruguai, país que tem como cidade-irmã, Rivera (Uruguai); e a 634 km de Buenos Aires, capital da Argentina. Com a vizinha Rivera compõe uma conurbação binacional, chamada de Fronteira da Paz, somando mais de 160.000 habitantes distribuídos em mais de 100 km de faixa de fronteira.
História
Sant’ana do Livramento teve como os seus primeiros habitantes, os índios charruas e minuanos. Os primeiros europeus a chegarem na região foram jesuítas espanhóis, com portugueses e espanhóis chegando durante o século XIX, marcado por grande instabilidade política e que culminaria na independência das colônias espanholas na Bacia Platina.
O contexto belicoso levou o governo de Portugal a enviar tropas lusitanas, lideradas por Diogo de Sousa, o conde de Rio Pardo, à região para salvaguardar a fronteira luso-espanhola. A concentração de pessoas deu origem à atual cidade de Sant’Ana do Livramento, com a construção de uma capela dedicada à santa homônima.
Foi a doação de sesmarias feitas pelo Marquês de Alegrete, no início de século XIX, que levou à povoação portuguesa permanente da região, com a cidade sendo fundada em 30 de julho de 1823 e elevada à categoria de município em 6 de abril de 1876, através da Lei Provincial 1.013. A medida permitiu que Sant’ana do Livramento assumisse a condição de “fronteira seca” com o Uruguai. Como consequência, em 1889, a cidade ganhou o seu primeiro posto alfandegário.
Em 1912, na cidade, passou a operar a primeira estação de trem do Brasil com uma rota internacional destinada à cidade de Rivera. Com isso, o modal ferroviário favoreceu a integração entre Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires e Montevidéu, capital do Uruguai; país que, em 1934, passou a reclamar o Rincão de Artigas, área compreendida entre o Rio Quaraí e o Arroio Invernada.
Durante o seu desenvolvimento, Sant’Ana do Livramento apresentou períodos de grande prosperidade, que foram abortados por meio de uma série de fatores, com destaque para visões centralistas na política, na indústria, no comércio e na organização territorial. O isolamento de outros centros econômicos expressivos, e a predominância da agropecuária e do comércio, sem a promoção do desenvolvimento de um parque industrial, também ajudaram no declínio do município.
Produção de vinhos
Situada sobre o famoso “paralelo 31”, Sant’Ana do Livramento conta com terras e clima favoráveis para a produção de frutas, especialmente uvas. Tal característica chamou a atenção de universidades norte-americanas que, com base em rigorosas pesquisas, recomendaram as terras da região aos produtores dos Estados Unidos. Foi assim que a empresa californiana produtora dos vinhos “Almaden” chegou ao Brasil; inicialmente, buscando terras na região de Bagé. O plano foi abortado por conta de dificuldades transacionais que fizeram a empresa comprar terras no distrito de Palomas, localizado em Sant’Ana do Livramento.
Em 1974, a Almadén deu início à implementação do seu grande projeto, que levou mais de dez anos para entrar em operação, Entre a seleção e o cultivo das uvas mais adequadas à produção e à fabricação dos vinhos Almadén foram quase 10 anos, com os primeiros lotes sendo lançados no mercado em 1983.
Recentemente, a Almadén foi adquirida pela Vinícola Miolo, passando a integrar o Miolo Wine Group.
Agropecuária / HELFRIG AGROVIVA GLOBAL FOODS
Atualmente, Sant’ana do Livramento tem na pecuária ovina e bovina as suas principais atividades, com a produção de carne sendo escoada para os principais frigoríficos do Rio Grande do Sul, estado que dá preferência aos rebanhos Jersey e Holandês, sobretudo. A cidade conta ainda com uma bacia leiteira em expansão, com parte do leite sendo adquirido por um laticínio de Pelotas.
Ocupando uma área de 176,5 mil Km² – 2% do território nacional –, o bioma do Pampa, onde a cidade está situada, ocupa 63% do território gaúcho. O termo é de origem indígena e significa “região plana”. Com altitude média de 160 m, a região, que também engloba o Uruguai e a Argentina, é ideal para o desenvolvimento da agropecuária.
Os rebanhos, especialmente os bovinos e ovinos, criados livres no Pampa são considerados os mais saudáveis e nutritivos pelo mercado. As carnes desses animais são mais ricas em ferro e vitaminas do complexo B, além de apresentarem maiores níveis de ômega 3 e uma qualidade melhor de gordura, se comparadas às provenientes de animais criados em confinamento. Isso se deve à qualidade da vegetação do Pampa, composta por aproximadamente 450 espécies de gramíneas e 150 de leguminosas, muitas com enorme potencial forrageiro, segundo estudos da área
A qualidade da carne é diretamente impactada pelo sistema de criação e terminação do animal. A pecuária extensiva, somente com pastagens; e de confinamento, com alimentação por grãos, produzem resultados absolutamente diversos entre si.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Élen Nalério, a própria variação do alimento acessado pelo gado interfere na qualidade da carne produzida.
“Os bovinos são prontos para fazer a digestão de fibras, de pasto. Para fazer a digestão de grãos, precisam passar por uma adaptação. Essa variação de alimentação faz com que sejam formadas gorduras totalmente diferentes, e isso interfere também no sabor e no aroma do produto,” afirma a pesquisadora, acrescentando que a coloração avivada e a gordura amarela são próprias da carne produzida nos campos, ao contrário da produzida em confinamento, mais pálida e com gordura esbranquiçada.
“O pasto tem carotenoides, que conferem o amarelo à gordura. Já a cor da carne sofre influência de maior ou menor presença das mioglobinas. O animal no pasto caminha mais, e precisa oxigenar a musculatura, o que aumenta o teor de mioglobina e origina vermelho mais intenso na carne”, explica Élen.
Animais da raça Brangus
Apesar dos inúmeros benefícios, a especialista não tem como asseverar que a carne produzida no Pampa é melhor, uma vez que tal avaliação envolve muitos critérios subjetivos, especialmente o de gosto. Mas Élen destaque que o alimento forjado nos Pampas é, de fato, bem diferenciado.
“No entanto, podemos garantir que ela é diferenciada por vários motivos. Um deles é que a alimentação do gado nos campos nativos pode formar um tipo de gordura com melhor qualidade nutricional, que é uma característica que tem despertado grande interesse do público”, como “o perfil lipídico dessa carne é comprovadamente mais saudável. Isso é um diferencial importante que pode e deve ser trabalhado como oportunidade de valorização no mercado,” pontua a pesquisadora da Embrapa.
Alinhados com as tendência globais de sustentabilidade e bem-estar animal, os consumidores estão dispostos a pagar mais caro por um produto mais saudável, com sabor diferente do habitual e cuja produção gere baixo impacto ambiental.
“Existe um forte conceito na produção de carne na região do Pampa: o animal é criado livre, a presença da pecuária nesses campos ajudou a preservar o bioma, sua fauna e flora, além de ter constituído a história e a cultura do povo. O bioma é adaptado para a pecuária: aqui se conserva produzindo”, comenta Élen Nalério.
Observadodo a disposição dos consumidores, as marcas coletivas já desenvolvem iniciativas para a valorização da carne produzida no Pampa, como esclarece a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sul, Estefanía Damboriarena.
“Temos como exemplo a Alianza del Pastizal, que coloca produtos com sua marca em uma grande rede de supermercados; a Apropampa, que está em fase de negociação para colocar no mercado produtos com uma marca coletiva; além das iniciativas das Associações de Raças, como a Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford e Associação Brasileira de Criadores de Angus,” destaca a pesquisadora.
Seguindo pelo mesmo caminho, o grupo HELFRIG AGROVIVA GLOBAL FOODS, cujo Conselho de Administração é presidido por Edmundo dos Santos Silva, tomou a decisão de investir na produção de carne na região. O diretor comercial do grupo, Jorge Furtado, reforça que a ingestão da vegetação do Pampa impacta não só na qualidade nutricional do produto, mas também no seu sabor.
“Gado Angus e Hereford, você pode criar em qualquer parte do mundo, mas somente aqui temos a qualidade e o sabor que a vegetação nativa do Pampa proporciona. Isso vai trazer ao consumidor dos nossos produtos não apenas uma carne de qualidade, mas uma experiência gastronômica inigualável”, afirma Jorge Furtado, embasado nos trabalhos de melhoramento genético realizados pelo criador Alex Fonseca, proprietário da Estância Guarita, especializada em beneficiamento genético e detentora do único Brangus de 7ª geração do mundo, raça que provavelmente será o carro chefe da HELFRIG AGROVIVA.
A entrada da empresa no mercado sulista resultará em benefícios que vão além dos econômicos e que serão muito expressivos já nos primeiros anos de operação. Rodrigo Rocha, CEO e diretor financeiro do HELFRIG AGROVIVA, ressalta que um dos objetivos da companhia é a integração com os produtores locais, para gerar uma sinergia de ganha-ganha entre os players do mercado.
“Nosso projeto não visa somente o lucro na venda de carnes. É muito mais do que isso. Buscamos uma verdadeira integração com os produtores, oferecendo apoio técnico especializado, programa de fornecimento de embriões de origem controlada, com consequente valorização dos rebanhos locais. O produtor rural precisa ter seu trabalho reconhecido. Ele não é apenas nosso fornecedor, mas um parceiro na construção de um ecossistema virtuoso” afirma o executivo.
Rodrigo Rocha destaca ainda que, uma vez instalado e em plena operação, o frigorífico imprimirá um forte impacto no mercado local com a abertura de novas frentes de trabalho, mão de obra especializada e consequente circulação monetária.
Segundo o CEO da empresa, “no chão de fábrica trabalharão, no mínimo, 260 pessoas. Nas áreas comercial e administrativa, aproximadamente 30 profissionais. As demais atividades da cadeia produtiva também incorporarão muita gente, especialmente na logística”, esclarece Rodrigo Rocha cujas projeções indicam que o “frigorífico de Livramento movimentará cerca de 500 bois por dia. Um caminhão truck leva cerca 26 de animais, uma carreta 32 e a Julieta 45. Portanto, a média de entra e sai diário é de 25 caminhões de carga viva e cerca de 6 caminhões levando contêineres refrigerados,” complementa o Executivo do HELFRIG AGROVIVA GLOBAL FOODS.
Interior do abatedouro
A partir da planta de Sant’na do Livramento, a holding do grupo, a VIDEIRAINVEST, planeja ampliar a sua atuação no Brasil, com a abertura de unidades de produção e de venda em, no mínimo, 350 municípios.
“Encontramos no extremo Sul do Brasil, onde as aptidões geográficas são absolutamente bem definidas, o local ideal para o desenvolvimento da plataforma AGROVIVA, especializada em integração de Arranjos Produtivos Locais a partir de suas vocações naturais. A meta é estarmos presentes em, no mínimo, 350 municípios brasileiros dentro de 8 anos de maturação deste projeto, que começou a se estruturar em 2018”, analisa Marcio Adriano Leal, diretor da agência NUVEM e responsável pelas ações de marketing do grupo.
Sobre a integração com os produtores locais, o conselheiro consultivo da marca, Hélio Alves, reforça que a medida é crucial para a produção de uma carne nutricionalmente superior e com sabor diferenciado. O grupo AGROVIVA entende que a pactuação de parcerias tende a gerar alavancagens na cadeia produtiva que ultrapassam os benefícios econômicos.
“A qualidade da carne é resultado da maneira que como o produtor maneja o animal. Ao colocar o gado em confinamento, fornecendo uma proteína melhor, o resultado é uma carne mais direcionada. Na fronteira, é preciso fazer um trabalho junto aos produtores para que a qualidade aconteça. Pagar preços melhores aos produtores parceiros é um bom início. É preciso fazer o que já é feito na produção de suínos e frangos: uma integração na cadeia produtiva, o que não é bem estruturado na produção da carne bovina, que para ter qualidade precisa de um manejo controlado. Na Suíça, por exemplo, quando um consumidor compra um pedaço de carne embalado, ele encontra todas as informações sobre o animal registradas no código de barras do pacote. Lá constam desde o local onde o bicho nasceu até o dia do abate. Isso tudo agrega qualidade ao produto – uma qualidade com lisura. Para o boi responder com uma carne de qualidade, precisa ser bem tratado. O gado leiteiro é um claro exemplo,” destaca Hélio Alves.
Para o consultor, a busca por produtos melhores passa por planejamento e investimento, começando pela qualificação e incentivo ao produtor. Os aportes iniciais geram um custo maior, que será compensado com o sucesso do negócio.
“Fazer um trabalho de integração com produtores, apesar do custo, gera uma carne melhor. Um controle maior na criação do gado gera custo mais elevado, mas resulta numa carne mais saborosa, além de viabilizar a melhora genética do rebanho. Hoje, os estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão livres de febre aftosa. O gado, portanto, não é mais vacinado. Há países que não compram carne de gado vacinado. Essas são ações de melhoramento que requerem planejamento e investimento. Se você fizer isso junto ao produtor, ele vai gerar carne e rendimentos melhores”, completa o conselho consultivo da empresa.
Uma carne saborosa e nutritiva exige planejamento e investimento
O HELFRIG AGROVIVA GLOBAL FOODS conta com um planejamento estruturado para a criação e atuação em um nicho de excelência do mercado de proteína animal, com base em reses selecionadas e apoio de uma ampla rede de criadores. O objetivo é atender, especialmente, a contratos comerciais firmados com clientes no exterior.
O cluster produtivo do AGROVIVA pretende agregar mais 2 unidades frigoríficas sem transação, sendo que a principal delas, está localizada em Sant’Ana do Livramento, cidade que conta com um grande rebanho forjado no Pampa gaúcho, com rastreabilidade e beneficiamento genético agregados.
Por suas características geográficas e de clima, o Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de carne do Brasil. Pesou na escolha de Sant’Ana do Livramento o fato de ela não ser vitimada por intempéries climáticas que, lamentavelmente, assolam outras regiões do estado, que é o 7º maior produtor nacional.
Apesar da concorrência acirrada na pecuária internacional, o Brasil tem confirmado as previsões otimistas de exportação, mantendo-se como maior produtor de carne bovina do mundo, com mais de 215 milhões de cabeças exportadas. Tal sucesso se apoia em vários pilares, entre eles o melhoramento genético e um sistema de manejo rigorosamente planejado e eficiente, a partir da aplicação dos melhores indicadores ESG (Environmental, Social and Governance – em tradução livre: Ambiental, Social e Governança).
Com base em estudos de cenários regionais e internacionais ligados à produção de proteína animal, o grupo AGROVIVA decidiu instalar a sua base operacional no extremo Sul brasileiro, região que dispõe dos melhores rebanhos do país. O propósito da empresa é desenvolver um produto em alinhamento com as demandas dos mercados do Oriente Médio, Rússia e Europa, que decidem as suas compras pelo critério de qualidade da proteína e da gordura, do respeito às regras sanitárias e de sustentabilidade ambiental e, claro, pelo critério degustativo.
Ao focar no nicho de excelência, o HELFRIG AGROVIVA visa atender a demandas específicas gerais e particulares, como as religiosas, caso da carne Kosher/Halal. De acordo com essas tradições, baseados nas leis da Torá e do Corão, o sangue deve ser extraído da carne do animal para que ele seja consumido. Em seu processo de produção, a empresa respeita tradições, comunidades locais e melhores práticas de sustentabilidade, de forma a estabelecer uma relação transparente com parceiros e clientes.
Compra do Frigorífico
A entrada no mercado sulista foi iniciada com a assinatura do contrato de compra e venda da unidade e instalações do Frigorífico Santanense, fundado por uma cooperativa de produtores nos anos 1970. Avaliado em R$ 35 milhões, o ativo imobiliário-industrial conta com uma área construída de 19.586 m², onde estão instalados noias, câmaras frigoríficas de resfriamento, desossas, antecâmaras e
embarque, além de 7.350 m² de currais e bretes.
Interior do frigorífico e currais
Após, efetivação das reformas das dependências e a finalização das etapas de licenciamentos e registros, o frigorífico estará apto para fornecer corte dianteiro e miúdos para exportação, especialmente Halal; além de traseiro nobre para outros mercados, inclusive doméstico.
O frigorífico está estrategicamente localizado a 2 km do posto aduaneiro de fronteira Brasil-Uruguai face o Mercosul. A distância aproximada do porto de Montividéu (ROU) é de 500 km; do porto de Rio Grande, 400 km; e das fronteiras com a Argentina e Uruguai (Passo de Los Libres), 220 Km.
A reativação do frigorífico permitirá o repovoamento de Sant’ana do Livramento, fazendo com que a cidade volte a ser um dos maiores polos de produção de bovinos de corte, com predominância de raças europeias, além de ovinos nobres para abate.
Na planta de Sant’na também serão realizadas outras atividades de beneficiamento para potencializar o aproveitamento do gado, como graxaria e produção de ração animal, entre outras oportunidades que o próspero ecossistema oferece. Considerando a área total do imóvel, parte dela em área rural, é possível confinar 15.000 reses, garantindo uma produção ininterrupta de 3.200 toneladas mensais, sendo que espaço para pré-abate suporta até 600 bois. As funcionalidades reduzem o custo de aquisição de gado, sem perda de qualidade e marmoreio.
Toda essa estrutura organizacional permite o acesso direto ao local de beneficiamento, com câmaras frias e suporte logístico, permitindo que o Arranjo Produtivo se torne referência em qualidade e origem controlada de produção, com recebíveis robustos, distribuindo resultados para seus participantes já no início das operações.
Patricia Lima