*Por Jorge Luis Laginestra
Pagar contas, pedir comida, chamar um carro. Tudo hoje se faz apenas com um celular. Fato é que a evolução da internet e principalmente seu abrupto crescimento motivado pela pandemia mudaram o paradigma da economia. Novas formas de investir, monetizações de segmentos que nunca imaginaríamos acabaram por alterar a percepção de valor da sociedade.
De fato, hoje em dia, o entendimento de lastro pela população não se resume somente em ouro ou dólar, mas sim em tudo mais que é tangível e tem valor percebido pra o investidor. Primeiro essa revolução se dá pelo lastro das criptos, pelo seu rastreio desde a sua emissão, o famoso blockchain. Depois as tokenizações como garantias propiciaram um único lastro pudesse comportar diversas emissões.
A exemplo, podemos comprar, hoje em dia, uma fração de uma criptomoeda, ou aceitar uma obra de arte tokenizada como garantia de um negócio. Sabendo disso, e agindo pela democratização da economia, os orgãos reguladores enquadraram esse tipo de ativo na resolução 88 da Comissão de Valores Mobiliarios, a CVM.
Esta se trata da regulamentação das plataformas de crowdfunding, as famosas vaquinhas, que nada mais são que um investimento colaborativo e participativo que deve envolver um significativo número de pessoas pra seu êxito, tento uma garantia de performance (lastro) COMPARTILHADA .
Essa ação, com certeza trará mais produtos financeiros para investir e mais capital externo ao mercado doméstico, ou seja, veremos a economia esquentar.
*Jorge Luiz Laginestra é CEO Vindima Crowdfunding
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